Após o aeroporto, chegamos a uma casa ocupada por uns 10 mineiros, em pleno flamengo, com a humilde companhia de duas italianas que ignoravam o idioma brasileiro. Fomos então introduzidas aos costumes alcóolicos da casa durante a primeira noite, com a seguinte sequência:
- caipirinha de uva
- caipirinha de vodka pura, com casca de uva
- vodka sem casca de uva
- porradinha de groselha com vodka
Os trabalhos tinham sido então oficialmente abertos e era hora da próxima vítima, quando percebemos a entrada de um rapaz que se diferenciava dos outros, porque malandro é malandro e mané e mané. E este pertencia ao segundo grupo.
Como nossos anfitriões programavam a ida a um local dicreto e chinelão, cujos ingressos custavam módicos R$ 250,00, decidimos sair separadas deles nesta noite. Nos dirigimos para La Cinemateque, onde tocaria Farofa Carioca por um preço beeem mais acessível.
Mas, no meio da noite, algumas chamadas perturbam o sono de meu celular: Mané e Rodriguinho tiveram um acesso de solidariedade com o povo e haviam desistido de gastar meio salário mínimo em uma noite. Ou talvez soubessem que eu e Rosa já tínhamos planos secretos para eles.
O resto da noite pode ser resumido em dados concretos:
- 3 cervejas
- 1 tequila
- 1/2 garrafa de pisco
- 2 portas trancadas
Horas de sono não foram contabilizadas.
sábado, 6 de março de 2010
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