segunda-feira, 10 de maio de 2010

DE VOLTA À VIDA

Passamos por um período de inatividade hominística, que resultou consequentemente em uma crise de criatividade, mas cá estamos de volta à bendita história mineira, para finalmente terminarmos a retrospectiva de férias:

1º dia em BH, chegamos no apartamento de Fiel e, logo depois, a campainha anuncia a chegada de um membro inesperado em nossa viagem: dentes de leite, cavanhaque e sotaque vinham acompanhando o semblante de Caipira. Ao primeiro Uai, meu coração se derreteu e, à terceira cerveja, ele rendeu-se aos encantos sulistas.

Por três dias, ligações insistentes de DDD 31 tiveram que ser ignoradas, em prol desta paixão. Eram Malandro, que decidira me amar novamente; e Mineiro, que achou que viveríamos lindos momentos nos abraçando em câmera lente, like the old times. Mas meus olhos estavam voltados para o jovem e inexperiente (sim, inexperiente, mas não menos interessante) Caipira.

No último dia em beagá, porém, a família de caipira veio de Caipirolândia para a capital mineira, visitar o caçula. E eu, para conseguir ser compreensiva, tive que ativar novamente os contatos telefônicos. Foi a vez de sair com Mineiro, para requentar um pouco aquele amor.

Jantamos e, depois, fomos para um lugar mais íntimo, onde ele acreditava que comeria el postre: Yo. Pero no, no, no, no. Minha boca estava era louca pra contar a verdade, e foi o que fiz; eu estava apaixonada pelo Caipira, ia me mudar para lá assim que ele quisesse, etc. Então Mineiro fez a única coisa que um ser atrasado poderia fazer: me jogou dentro do carro e me deu uma aula de português, não esquecendo-se de mencionar sequer um sinônimo da palavra meretriz. Quando os sinônimos acabaram, pediu que eu descesse do carro e que, de preferência, morresse no caminho.

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